terça-feira, 1 de julho de 2014

Rasuras #5





Era uma noite fria como o inverno em sua completa serenidade, e lá estava ele, escrevendo sobre e para quem nunca lerá. Mas talvez essa seja sua maldição.
Tentava se esconder na solidão de seu quarto escuro, mas não dormia, não. Tinha medo de quem estaria lá quando acordasse. E se alguém estaria.
A esperança o mantinha vivo, a lógica o consumia por dentro.

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