terça-feira, 12 de agosto de 2014

Eu



Hoje, de certo, sei que não me conhece
Porque, de fato, nem eu sei quem sou.
Sou apenas jovem poeta do incerto
Que age como quem jamais amou.

As perguntas que hoje me guiam
Me levarão até o mar das incertezas
E mesmo não sabendo nadar,
Irei sem medo até as profundezas.

O que vou encontrar confesso não saber
Mas já estou cansado do tanto que errei.
Só quando achar meu próprio caminho
É que a redenção eu, enfim, encontrarei.

Amanhã, de certo, já me conhecerei
Porque, de fato, já saberei onde estou
Serei ser humano vivo e esperto
Que agirá como quem, um dia, já amou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário